sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TÂNIA DESCONFIA DE ROQUE E PORCINA


Roque (José Wilker) segue deixando todos à sua volta com a pulga atrás da orelha. Dessa vez é Tânia (Lídia Brondi) que vai ficar desconfiada, mas a moça que além de muito curiosa é perspicaz pode causar mais problemas a Porcina (Regina Duarte).

Ao ir à casa da noiva de seu pai perguntar se teria problema em Roberto Mathias (Fábio Jr.) permanecer na casa do pai enquanto se convalece, o que poderia atrapalhar os planos da viúva com relação ao casamento.

Muito simpática, Porcina diz que está muito bem ali e que não há problema algum. Nesse momento vem Roque e Tânia logo percebe muita intimidade ali e afirma, venenosa: "Eu estou vendo que você realmente está muito bem". 

Porcina vai ficar em maus lençóis. Não perca essas cenas no capítulo desta sexta-feira.

ABC DO SANTEIRO

Lulu (Cássia Kis Magro) está se arriscando mais do que devia. A moça vai se declarar hoje para Roque, mas o santeiro vai dizer que ama outra mulher. Só que nessa confusão toda, Giló (Luiz Carlos Barroso) vai vê-la com o homem e avisa Zé das Medalhas (Armando Bógus) que lhe dá uma surra de cinto.

Ouça o grande sucesso Dona, tema de Porcina, cantada pelo Roupa Nova. Em Trilha Sonora!

Vote na enquete do blog. O que você acha desse reme reme entre Linda e Gerson? 

Assista o Capítulo 54 exibido nesta quinta-feira!



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ROQUE E PORCINA SE ENTREGAM À PAIXÃO


Demorou muito. Talvez não 17 anos, mas desde que Roque (José Wilker) voltou para Asa Branca, o clima entre ele e Porcina (Regina Duarte) fica entre o amor e o ódio.

Mas a cada dia essa atração foi se tornando cada vez mais forte. E finalmente o primeiro beijo aconteceu. E se não fosse pela notícia da piora de Beato Salu (Nelson Dantas) teria se alongado noite adentro.

Porém, nem mesmo o susto atrapalhou esse encontro e no dia seguinte Mina (Ilva Niño) encontra a cama da patroa arrumada. Na piscina estão os dois. Porcina pensa em tudo o que pode acontecer com esse romance.

Será que Porcina vai largar tudo para ficar com Roque? Não perca as emoções de Roque Santeiro!

Continue votando na enquete do blog!

Assista os Capítulos 52 e 53.
ATENÇÃO: O CAPÍTULO 51 ORIGINALMENTE NÃO EXISTE


Capítulo 53







Capítulo 52



terça-feira, 27 de setembro de 2011

TÂNIA PEDE AJUDA AO PAI PARA SALVAR ROBERTO MATHIAS



Roberto (Fábio Jr) levou um tiro da tresloucada Marilda (Elizângela) e precisa ser operado com urgência ou corre risco de morrer.

Quando Tânia (Lídia Brondi) descobre o que aconteceu corre para perto de seu amado e com o fato, fica difícil esconder de Sinhozinho Malta (Lima Duarte) a verdade sobre seu namorado ser casado.

Mas Roberto pode ter complicações e só aceita ser operado no Rio de Janeiro, entretanto o médico não aconselha a viagem que pode ser fatal. Tânia, então, recorre a seu pai, pedindo-lhe o jatinho para transportar o ator.

Será que Sinhozinho vai ajudar Roberto Mathias? Não perca as emoções de Roque Santeiro!



ABC DO SANTEIRO

Dona Marcelina está com a ficha que Roque (José Wilker) deixou na Pousada do Sossego. Rasgada em pedacinhos por Sinhozinho Malta, a sogra do coronel guardou para tentar descobrir que bomba é essa que Matilde (Yoná Magalhães) jogou. Mas as coisas não serão tão simples. Dondinha fará uma faxina no quarto da avó de Tânia e acabará aspirando os papeizinhos. Será que Dona Marcelina vai recuperar a ficha?

E se você ainda não leu a entrevista que Lima Duarte concedeu em 1985 para o Jornal do Brasil, precisa ler agora. Em Além de Asa Branca!

Marilda pegou Roberto Mathias de jeito no capítulo 50 de Roque Santeiro. Assista agora o capítulo exibido nesta segunda-feira







segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ROBERTO MATHIAS ENTRE A VIDA E A MORTE


Até onde chega a loucura de Marilda (Elizângela)? Pois Roberto Mathias (Fábio Jr.) vai sentir isso na pele. 

O diretor Gerson do Valle (Ewerton de Castro) resolve fazer novamente a cena em que Roque leva um tiro. Tudo pronto para a cena e o primeiro take não sai bom o bastante para o diretor.

Quem está por ali observando tudo é Marilda. Aproveitando-se do segundo take, a ex-mulher do ator atira junto com o delegado Feijó (Maurício do Valle) que faz o papel de Navalhada.

O tiro atinge Roberto Mathias pelas costas e ele cai desmaiado no chão para delírio da equipe de filmagem que considera a cena muito bem feita. Mas a continuísta Carla (Cláudia Costa) percebe que há algo errado.

Roberto agora corre sério risco de morte e cada minuto é precioso para sua vida. Não perca em Roque Santeiro!

ABC DO SANTEIRO

O sucesso retumbante de Roque Santeiro trouxe à tona diversos questionamentos sobre os motivos de seu êxito. Leia a entrevista com Lima Duarte, intérprete de Sinhozinho Malta e tente decifrar este mistério. Em Além de Asa Branca.

Roque (José Wilker) terá uma forte sensação de que seu pai corre perigo e pedirá ajuda a Porcina (Regina Duarte). Ver o santeiro tão fragilizado deixará a falsa viúva ainda mais comovida e a forte atração entre os dois fica cada vez mais evidente. 

Sinhozinho Malta que se cuide, Porcina e Roque estão cada vez mais próximos. Confira assistindo o Capítulo 49 exibido nesta sexta-feira









ALÉM DE ASA BRANCA - HELOÍSA HELENA: PARTICIPAÇÃO ILUSTRE


Roque Santeiro sem dúvida alguma já poderia ser considerada um clássico pelo elenco escolhido para defender seus personagens. A química perfeita entre todos os atores, mesmo os novatos como Lucinha Lins, Maurício Mattar e Patrícia Pillar demonstra a qualidade da direção da novela.


Mas as participações especiais também não deixam a desejar. Nelson Dantas, o Beato Salu, teve cenas dignas de uma "fita de cinema". O encontro entre o beato e seu filho não precisava de muito texto. Basta observar o olhar do ator que temos ali impressas todas as emoções e pensamentos do personagem.


Quem também abrilhanta o elenco de participações da novela é a Madre da Santa Casa de Misericórdia. Trata-se de Heloísa Helena, atriz e cantora falecida em 1999. A atriz iniciou mesmo como cantora na Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro. Por ter sido alfabetizada também em inglês, suas primeiras canções eram cantadas nesta língua.


Até que participou do primeiro musical de Jaime Costa, "Samba da Vida" e foi a primeira cantora a interpretar a obra prima Carinhoso de Pixinguinha e Braguinha, no Theatro Municipal.


Depois de passar algum tempo em Nova Orleans, nos Estados Unidos, a artista retorna ao Brasil e passa a integrar o elenco da nova TV Tupi, em 1951. Participou de vários teleteatros e também fez um programa de variedades como apresentadora. Na década de 70, participa de diversas telenovelas da Rede Globo com destaque para Fanny, a divertida dona da pensão em Selva de Pedra (na segunda versão esta personagem coube a Nicette Bruno) e ainda participou de várias novelas de Janete Clair.


Em O Astro, a atriz interpretou Beatriz, defendido por Guilhermina Guinle na versão de 2011. 


No cinema, entre outros filmes, fez Independência ou Morte, filme de 1972 com Tarcísio Meira. Seu papel era Carlota Joaquina.


Por Jean Cândido Brasileiro 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MARILDA RASGA TODAS AS ROUPAS DE GERSON



Marilda (Elizângela) chegou para barbarizar e acabar com o sossego de todos ao redor de Roberto Mathias (Fábio Jr). A ex-mulher do ator chega a apontar uma arma para que ele não saia com sua namorada Tânia (Lídia Brondi).

Mas Roberto consegue escapar e deixa a louca trancada em seu quarto. Mas Marilda não deixaria as coisas tão baratas assim. Acreditando que aquele quarto é somente do ator, abre o guarda-roupa e rasga todas as suas roupas. 

Porém, Marilda cometeu um erro. As roupas que rasgou eram todas do diretor Gerson do Valle (Ewerton de Castro) que ao perceber o estrago fica desesperado. 

Não perca essas cenas em Roque Santeiro!


E para não perder nada da novela, assista os Capítulos 47 e 48 exibidos quarta e quinta-feira!


Capítulo 48







Capítulo 47





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MATILDE FAZ CHANTAGEM COM SINHOZINHO MALTA


Era só Matilde (Yoná Magalhãoes) ligar lé com cré para descobrir toda a verdade. Com a pulga atrás da orelha e um registro de Roque (José Wilker) em seu hotel, a empresária só precisava da confirmação de Beato Salu (Nelson Dantas).

Com o insight, a proprietária da Boate Sexus já canta vitória antes da hora porque sabe a importância do segredo que tem nas mãos. Depois de procurar Sinhozinho (Lima Duarte) que tenta convencê-la que tudo não passa de um  mal entendido, Matilde mostra que sabe bem mais do que apenas o registro de um hotel.

Sinhozinho Malta sabe bem que a amiga é esperta e pergunta se ela quer dinheiro para ficar calada, mas Matilde quer algo mais simples: quer o alvará definitivo de sua boate.

Será que o coronel vai conseguir resolver o problema de uma vez por todas? Não perca em Roque Santeiro!

ABC DO SANTEIRO

Perdeu o Capítulo 46? Assista clicando em Vídeos!

ROQUE SANTEIRO CAP. 44 E 45

CAPÍTULO 44







CAPÍTULO 45







sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MARILDA, MULHER DE ROBERTO MATHIAS, CHEGA A ASA BRANCA



Há dias Roberto (Fábio Jr) está tentando contar alguma coisa para Tânia (Lídia Brondi), mas não consegue. Mas agora pelo jeito, nem será preciso contar nada. O assunto chegou a Asa Branca.

Marilda (Elizângela) chega à cidade com ares de superioridade e determinação atrás de Roberto Mathias. A moça é casada com o ator e não admite se separar dele.

A primeira coisa que faz ao descer do ônibus é procurar um táxi que a leve até a pousada onde seu marido está hospedado. Ao chegar na frente da Pousada do Sossego, Marilda é profética: A pousada é bem típica, só acho que o sossego é que vai acabar.

Muitas complicações esperam pelo jovem galã. Não perca em Roque Santeiro!


Assista ao capítulo 43 exibido nessa sexta-feira





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O CLIMA ESQUENTA ENTRE ROQUE E PORCINA


Porcina (Regina Duarte) está bastante aperriada, a ponto de até Mina (Ilva Niño) notar que o motivo é um só: Roque (José Wilker). A fiel escudeira da noiva de Sinhozinho Malta (Lima Duarte) conhece a patroa como ninguém e a aconselha ir atrás de seu hóspede.

A falsa viúva faz exatamente o que Mina sugeriu, mas quando chega à Santa Casa vê que Roque estava conversando com Lulu (Cássia Kis Magro) e começa a questioná-lo sobre essa relação. 

Quem realmente anda incomodado com a presença de Roque é Sinhozinho Malta que trata de arranjar um sítio para onde o santeiro deve ir. Mas ele só aceita ir embora se Porcina disser que não o quer mais em sua casa.

Será que Porcina expulsará Roque? Não perca as emoções de Roque Santeiro!



ABC DO SANTEIRO

Depois de conversar com Roque, Lulu chegará em casa após Pe. Hipólito (Paulo Gracindo) que está preocupado com seu sumiço. A mulher de Zé das Medalhas (Armando Bógus) afirma que esteve o tempo todo rezando na capela, mas o comerciante não engole a história. 

Não é só o elenco fixo que dá show de intepretação em Roque Santeiro. As participações especiais também possuem ilustres presenças. Uma delas entrou na novela no capítulo de ontem: a atriz e cantora Heloísa Helena. Saiba mais sobre a artista em Além de Asa Branca.

O clima vai esquentar também entre Linda Bastos (Patrícia Pillar) e Gérson do Valle (Ewerton de Castro). A atriz vai tentar animar o diretor que está deprimido e os dois acabam se beijando apaixonadamente. Mesmo correspondendo ao beijo, a atriz lascará um tapa no diretor.

Roque Santeiro está esquentando. Assista o capítulo 42 exibido nesta quarta-feira




ALÉM DE ASA BRANCA - TEATRO NA TV

TEATRO NA TV 

Não se faz mais novelas como antigamente. Esse é o bordão de todo mundo que dedica um tempo precioso de sua vida para se sentar em frente à TV na hora da novela. Escuto essa ladainha desde que era criança e a verdade é que novelas que faziam sucesso e que fracassavam eram tão comuns naquela época como ainda é hoje.

Mas quando assistimos sequências como as dos capítulos que sucederam o retorno de Roque à cidade de Asa Branca, parece que realmente era muito difícil uma novela fracassar. Mesmo que a audiência do horário do Canal Viva tenha caído com a exibição de Roque Santeiro, não podemos deixar de destacar que a novela é primorosa. Talvez sua inspiração em uma obra teatral tenha influenciado em todos os aspectos a produção da obra áudio visual.

O figurino tem características  tão peculiares que não passa desapercebido, exceto para as meninas da Boate Sexus e para os atores da fita, uma clara demonstração da distância entre o mundo real (a capital) e o mundo de Asa Branca. Obviamente que vendo hoje aquelas roupas tão coloridas, parece que vemos um carnaval repleto de alegorias, mas devemos nos lembrar que Roque Santeiro foi ao ar no auge dos anos 80. 


Já os habitantes de Asa Branca são específicos. A cidade ainda tem um padre que insiste em usar batina, mesmo quase 20 anos depois do Concílio Vaticano II que derrubou a obrigatoriedade do uso do paramento aos sacerdotes católicos, o prefeito anda constantemente com sua beca formal, Zé das Medalhas representando o comércio está sempre com uma pasta nas mãos e não podemos deixar de lado o figurino de Sinhozinho Malta e Porcina. Aliás, esta última cada dia mais inspirada.


Além do texto, do figurino e da cenografia, o sucesso não seria possível sem um quesito básico: a direção dos atores. Com marcações que lembram uma grande peça de teatro, Roque Santeiro diverte e surpreende positivamente a cada nova minuto. A cena em que Porcina e Malta balançam a rede de Roque é imperdível, a sequência do prefeito conversando com o futuro empresário Tito e tentando fazê-lo desistir da fábrica de velas é outro momento impagável e até a briga da recatada Mocinha com as meninas da boate Sexus é puro divertimento.

Bons tempos aqueles em que se podia falar sem medo a palavra “piranha” nas novelas, retomada finalmente em O Astro. Bons tempos em que todos os atores são impecáveis e há química e cumplicidade em cena.

Este texto é um novo convite. Se você perdeu Roque Santeiro até aqui, esta oportunidade é única. Assistir esta novela em sua íntegra é ter contato com uma das grandes obras-primas da teledramaturgia brasileira.

Por 
Jean Cãndido Brasileiro

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

LULU ENCONTRA ROQUE AO VISITAR BEATO SALU


Beato Salu (Nelson Dantas) foi preso e internado e mobilizou a cidade inteira, principalmente aqueles mais ligados à sua história como D. Lulu (Cássia Kis Magro). 

Mas toda essa confusão causada pelo próprio Roque (José Wilker) que não imaginava a reação do pai pode dar ainda mais problema. Roque vai até a Santa Casa de Misericórdia, onde seu pai está internado. Enquanto isso, quem também está a caminho do hospital é D. Lulu (Cássia Kis Magro) e Padre Hipólito (Paulo Gracindo).

Quando sai do quarto de seu pai, o ex-santeiro encontra o padre e a mulher de Zé das Medalhas (Armando Bógus). Roque vai embora, mas D. Lulu corre atrás e diz que já sabe quem ele é.

Será que a moça realmente descobriu a identidade de Roque? Não perca hoje em Roque Santeiro!



Assista o Capítulo 41 exibido nesta terça-feira






terça-feira, 13 de setembro de 2011

BEATO SALU SAI DA CLAUSURA


Para Nélson Dantas, a semana foi uma verdadeira via-crucis, uma vez que, a partir do capítulo 41, o pânico se instala na vida do Beato Salu, em Roque Santeiro. Durante 17 anos vivendo isolado da comunidade de Asa Branca, desde a morte do filho Roque, Salustiano se refugiara num casebre às margens do rio, onde se tornara beato, promovendo curas e nada mais fazendo do que rezar e evocar o filho assassinado. Mas, quando Roque volta à cidade e procura o pai, o encontro dos dois causa uma forte impressão no velho, que se crê mais louco do que é. Beato Salu, depois de 17 anos, deixa sua maloca e corre pelas ruas de Asa Branca, aos gritos de "Roque voltou", "Roque está vivo". Mas, quem acredita?

As gravações foram feitas entre segunda e quinta-feiras, em diferentes locais. Na antiga cidade cenográfica de Guaratiba, onde está armada a casinhola do beato, José Wilker gravou ao lado de Nélson a visita de Roque Santeiro ao pai. Na nova cidade cenográfica onde está Asa Branca Nélson correu pelas ruas, sob a admiração do povo-figurante. Ajoelhado ante a estátua do filho, ele rezou e pediu perdão. Provocou balbúrdia, porque Sinhozinho Malta (Lima Duarte), o prefeito e o padre concluíram que Salu deveria calar a boca. Chamaram a polícia, que levou o velho mal trapilho para a prisão com a intenção de transportá-lo, nas próximas cenas, para o hospício.

O ator com as vestes encardidas do personagem, feitas de sacos de aniagem, usando longa barba postiça — assumiu o ar muito desamparado de Salu, mas pronto para mais um repente de ação. Ao final de algumas cenas, dizia:

O futuro do beato é negro. Seu fim está próximo e eu sinto saudades antecipadas dele. Mas, até a despedida, ainda vai me oferecer bons instantes de ação e reflexão. É o que se quer de um papel, não é?!

O Globo
21/7/1985

Assista o Capítulo 40 exibido nesta segunda-feira






segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PORCINA RASGA SEU VESTIDO DE NOIVA


Roque (José Wilker) flagrou Porcina (Regina Duarte) exatamente no momento em que ela experimentava o vestido de noiva feito por Juju. 

Mas a caprichosa noiva de Sinhozinho Malta (Lima Duarte) quer modificações. Quer o vestido mais enfeitado e quer o véu e a grinalda. Mas esses pedidos acabam gerando um descuido por parte do estilista ao dizer que é ridículo que ela se case de véu e grinalda.

A confusão está formada. Sinhozinho Malta entra na discussão e Porcina diz que não vai se casar com aquela "camisola", rasgando o vestido inteiro.

Não perca essas cenas no capítulo desta segunda-feira

ABC DO SANTEIRO

Matilde (Yoná Magalhães) anda bastante desconfiada da presença de Roque na casa de Porcina e começa a questionar sua origem. Sinhozinho Malta fica apavorado ao saber que o ex-santeiro se registrou na Pousada do Sossego com o nome verdadeiro.

Roque viu um pagador de promessas carregando uma cruz em Asa Branca e isso mexeu bastante com ele. Reveja essas cenas no capítulo 39 exibido nesta sexta-feira



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PE. HIPÓLITO CONTA A VERDADE SOBRE ROQUE PARA PE. ALBANO


A situação está crítica para Pe. Hipólito (Paulo Gracindo) que vive uma verdadeira crise ética em seu sacerdócio. Pressionado por Sinhozinho Malta (Lima Duarte) que quer a todo custo Roque (José Wilker) longe de Asa Branca, o padre não tem ninguém para falar a respeito de sua angústia.

É quando Pe. Albano (Cláudio Cavalcanti) chega e o velho sacerdote diz que precisa se confessar. Padre Hipólito conta toda a história sobre o retorno do santeiro.  

O sacerdote está numa verdadeira encruzilhada já que sabe dos direitos de Roque em querer voltar para Asa Branca, mas também entende que se ele retornar a cidade terá muitos prejuízos e muito angustiado chora ao dizer que pecou por omissão.

Não perca essas cenas no capítulo desta sexta-feira

ABC DO SANTEIRO

Passeando pela cidade, Roque vai se deparar no capítulo de hoje com um pagador de promessas que arrastou uma cruz desde Belo Horizonte para agradecer uma graça alcançada. O santeiro fica muito tocado com a cena e diz a Porcina e Sinhozinho que agora entende a extensão da história do santo Roque.

Detalhe para o fato de que esta cena lembra uma outra famosa peça de Dias Gomes - "O Pagador de Promessas". José vem pagar uma promessa a Santa Bárbara por ter salvo seu burro de morrer e acaba sendo assassinado pela polícia depois de criar muita confusão na porta da Igreja.

Roque Santeiro, novela inspirada na peça "O Berço do Herói" já tomava conta das casas dos telespectadores nos anos 80. Assista o capítulo 38 exibido nesta quinta-feira.






quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MATILDE DESCOBRE VERDADEIRO NOME DE DUARTE


Matilde (Yoná Magalhães) deu de cara com Roque (José Wilker) na casa de Porcina (Regina Duarte) e está bastante desconfiada de toda essa estranha situação.

A dona da Pousada do Sossego resolve buscar a ficha de seu ex-hóspede e se depara com o nome completo de Sr. Duarte - Luiz Roque Duarte. Como se não bastasse, o santeiro coloca o nome de seus pais e sua origem - Asa Branca.

Matilde fica surpresa com o fato de Duarte ter nascido em Asa Branca e agora começará a desconfiar do segredo que Sinhozinho Malta (Lima Duarte) tenta guardar a sete chaves. 

Será que Matilde desvendará o mistério? Não perca em Roque Santeiro!

ABC DO SANTEIRO

Ninon (Cláudia Raia) agora está interessadíssima na história do lobisomem e até descobre um nome científico para a doença. Mas leva um baita susto quando o Professor Astromar (Ruy Rezende) entra na barbearia.

O tempo vai fechar na sacristia de Padre Hipólito (Paulo Gracindo). Na tentativa de convencer o padre que o melhor a se fazer é mandar Roque embora, Sinhozinho Malta vai ameaçar cortar os recursos da reforma da Igreja. Os dois tem uma violenta briga e o padre expulsa todos de sua Igreja. 

Roque Santeiro está cada vez mais divertida. Assista os capítulos 36 e 37 da novela.

Capítulo 36








Capítulo 37





terça-feira, 6 de setembro de 2011

SINHOZINHO MALTA VÊ TÂNIA E ROBERTO JUNTOS



Sinhozinho Malta (Lima Duarte) tem um jeito estúpido de amar. Como não queria o romance entre a filha Tânia (Lídia Brondi) e o ator Roberto Mathias (Fábio Jr.), o coronel obrigou o casal a começar um romance escondido.

Talvez Malta esteja prevendo que tem mistérios demais rondando a vida do intérprete de Roque Santeiro e por este motivo é tão precavido.

Mas o segredo de Tânia e Mathias está comprometido. Sinhozinho Malta flagra os dois se beijando na frente da Pousada do Sossego e já chega em casa batendo os cascos e chamando seu capanga Terêncio (Waldir Santanna). 

Tânia já espera que o pai faça algo contra seu namorado e afirma ao pai "Se você fizer algo contra ele, pode esquecer que sou sua filha".

Será que mesmo diante dessa ameaça Sinhozinho Malta vai fazer algo contra Roberto? Não perca as emoções de Roque Santeiro!

ABC DO SANTEIRO

A sequência de capítulos após o retorno de Roque (José Wilker) deixou ainda mais evidente a primorosa direção de Roque Santeiro. Leia editorial em Além de Asa Branca.


Assista o Capítulo 35 exibido nesta segunda-feira





ALÉM DE ASA BRANCA - ROQUE SANTEIRO E A CENSURA

Apesar de ser o caso mais conhecido, 
outras novelas também já foram “amputadas” pela censura.

Com a reprise de Roque Santeiro no canal Viva se aproximando, a curiosidade sobre a primeira versão da novela, produzida em 1975 e, censurada pelo governo militar momentos antes de sua estréia, também volta com força total. O veto foi estabelecido depois que a Delegacia de Ordem política e social (Dops) descobriu que Dias Gomes estava adaptando um texto teatral de sua autoria, escrito em 1963 “O Berço do Herói”, proibido pela censura federal. Na ocasião já havia sido gravados 36 capítulos da novela, então protagonizada por Betty Faria, Lima Duarte e Francisco Cuoco. No dia da proibição, o locutor Cid Moreira leu no Jornal Nacional, um editorial assinado pelo então presidente da Rede Globo, o jornalista Roberto Marinho, anunciando o veto. Surgiram manifestos de artistas e debates no Parlamento. Até mesmo uma portaria do Ministério da Justiça veio à tona, avaliando que a telenovela poderia ser “de um lado valioso instrumento de educação, e de outro, meio eficaz de deturpação de valores éticos da sociedade”, requerendo, portanto uma regulamentação específica. A argumentação era que a legislação da censura vigente era antiga, de 1946, anterior à televisão e à telenovela, necessitando por isso de uma atualização. Exigia-se assim censura prévia do texto integral e gravação de todos os capítulos, estabelecendo-se proibições relativas ao uso de drogas, exploração do sexo, pregando-se ainda o “respeito às tradições e valores da nossa civilização”.

Mesmo assim, diversos foram os temas delicados abordados por autores e diretores. Em recente entrevista ao jornal O Globo, o escritor Alcides Nogueira, responsável pela adaptação de O Astro, exibida originalmente em 1978, disse sobre Janete Clair, autora da primeira versão: “Estreei a minha primeira peça no mesmo ano, e logo recebi um telegrama de censura para todo o território nacional. Assistia à novela de Janete e ficava espantado em ver como ela conseguia contar essa história debaixo de uma censura tão rigorosa. Ela era esperta e conseguia driblar. Colocou o cotidiano brasileiro na tela através de uma figura que simboliza a maracutaia.”. Inteligentemente, Janete transportou para um conglomerado de supermercados a crítica política que queria fazer. 

Seu marido na época, o também autor Dias Gomes, conseguiu em sua primeira novela, Verão Vermelho (1970), a proeza de denunciar o preconceito racial e social, tratando de questões polêmicas como a reforma agrária e o divórcio, ainda não legalizado na época. Ainda em Bandeira 2 (1971) e O Bem Amado (1973), baseada na peça teatral Odorico, o Bem Amado e os mistérios do amor e da morte, vemos circular em suas histórias temáticas e personagens como: o preconceito de cor, coronelismo, dinheiro como força corruptora, celibato de padres, hipocrisia da Zona Sul carioca, retirantes e marginais do jogo do bicho e contrabando.

Cabe ressaltar que o realismo concebido pelos autores neste período, visa responder a uma questão central: como retratar, criticar e discutir a realidade brasileira? A resposta marcou várias das sinopses apresentadas pela TV Globo, como a de Jorge Andrade para a novela O Grito, em 1975: “A vida de São Paulo, nas suas vinte e quatro horas de correria, poluição, gente se esbarrando e nem sentindo, solidão, superpopulação e potencialidades. A novela é o retrato desta realidade. O Grito é a metrópole. Os problemas mais urgentes nas grandes cidades estão particularizados em São Paulo”.

Mas engana-se quem acha que tudo foram flores ou que o caso de Roque Santeiro é um caso isolado. A Globo, sempre apontada como cúmplice e protegida do regime militar, teve várias novelas “amputadas” pela censura, durante e depois da ditadura. Alguns casos merecem atenção, seja pela seriedade ou pela curiosidade da situação.

A própria Janete Clair, chamada de esperta por Alcides, não teve a mesma sorte sempre. Em O Homem que deve morrer (1971), Janete Clair pretendia criar para o personagem principal uma trajetória de vida semelhante à de Jesus Cristo, mas o argumento foi considerado impróprio pela Censura Federal, e os scripts dos dez primeiros capítulos foram vetados. Em Fogo sobre Terra (1974), novela que já havia sido vetada um ano antes (criando a novela Semideus como tapa-buraco), continuou sofrendo cortes durante a exibição. A censura exigiu mudanças no enredo por causa dos capítulos em que Pedro Azulão (Juca de Oliveira) conclamava o povo a pegar em armas para defender a cidade de Divinéia. Numa entrevista, a autora queixava-se da censura: “É preciso dizer que não tem sido fácil escrever Fogo sobre Terra. Por vezes o telespectador deve ter achado um capítulo sem nexo, truncado, e deve ter imaginado que eu enlouqueci...”.

Em Duas Vidas (1976) novamente volta a travar uma luta com a censura por causa de um romance entre uma mulher mais velha e um jovem e principalmente pelo pano de fundo da história: a desapropriação de uma rua no bairro do Catete, no Rio, para a construção de uma linha do metrô. Era uma obra do governo federal, e não podia ser criticada na televisão. A autora chegou a escrever uma carta à Divisão de Censura e Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal onde dizia: “Quem lhe escreve é uma escritora perplexa e desorientada (...) Não apenas pela drástica mutilação da obra que venho realizando, como também diante do incompreensível critério que orienta a ação dos censores...”. Até em sua última novela das oito, Sétimo Sentido (1982), sofreu desde seu primeiro capítulo diversos cortes impostos pela censura.

Glória Pires e Raul Cortez
em "Partido Alto", de 1984
O mesmo Dias Gomes, autor de Roque Santeiro, teve sério problemas também em Bandeira 2, exatamente por ter como protagonista um bicheiro. A censura exigiu que o autor “matasse” Tucão (Paulo Gracindo), personagem que tinha grande aceitação do público. Assim como em Partido Alto (1984), novela de Aguinaldo Silva e Glória Perez, onde a censura – que já havia proibido a menção às atividades ilegais do bicheiro Célio Cruz (Raul Cortez) e imposto uma mudança de rumo no enredo – interferiu no último capítulo, que foi modificado: o bicheiro e seu cúmplice Reginaldo (Milton Gonçalves) não fogem para Europa. No texto reescrito, Célio insinua que a história não está encerrada e indaga ao policial que o prende: “Ainda é possível dialogar?”.

Nas novelas O Casarão (1976) e Transas e Caretas (1984), ambas  de Lauro Cesar Muniz, o problema foi a “infidelidade feminina”. Na primeira, uma das tramas paralelas era o triangulo amoroso formado por Lina (Renata Sorrah), Estevão (Armando Bogus) e Jarbas (Paulo José) e na segunda Aracy Balabanian interpretava uma mulher casada e com filhos que se apaixona por outro homem. Ambas as histórias foram prejudicadas pelas imposições da censura, que não permitia o adultério feminino em novelas.

Rubens de Falco e Lucélia Santos
em "Escrava Isaura"
Até a adaptação de uma obra romântica escrita no século XIX sofreu cortes. Em Escrava Isaura (1976), Gilberto Braga foi proibido de usar a palavra “escravo” no texto. A solução encontrada pelo autor foi substituí-la pelo termo “peça”. Nos capítulos finais da minissérie Anos Rebeldes (1992), Gilberto reproduz esse encontro através do personagem Galeno (Pedro Cardoso). Outro fato curioso aconteceu em Escalada (1975), onde apesar das referências à construção de Brasília, onde foram gravados os últimos capítulos, o nome do presidente Juscelino Kubitschek não era mencionado por imposição dos censores.

Mesmo com o fim da ditadura militar em 1985, casos famosos de veto são constatados em algumas novelas, como por exemplo, Mandala (1987), de Cassiano Gabus Mendes, que teve vários problemas com a Censura Federal, chegando a vetar a sinopse sob a alegação de que novela tratava de temas impróprios para o horário das 20h30, como incesto, uso de drogas e bissexualidade. Só foi liberada depois que a Rede Globo comprometeu-se a fazer modificações no original. Posteriormente, a censura voltou a atuar, proibindo um beijo entre Jocasta (Vera Fischer) e Édipo (Felipe Camargo), considerando a cena agressiva aos telespectadores. Porém, como os personagens desconheciam sua condição de mãe e filho, a cena foi finalmente liberada. A novela tinha de início forte conotação política, que também teve de ser atenuada. 

Até Vale Tudo (1988), que tratou de forma direta e crua problemas sociais muito sérios, enfrentou problemas. Vários diálogos entre as personagens Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheinzelin) tiveram que ser reescritos depois que foi vetada a cena em que as duas contavam a uma amiga sobre os preconceitos de que eram vítimas por causa de seu relacionamento. Inclusive, o mais recente exemplo de censura discutido amplamente, é sobre a exibição do tão esperado primeiro beijo gay em telenovelas. Em 2005, na novela América de Glória Perez, criou-se uma grande expectativa em torno do último capítulo, em que aconteceria um beijo homossexual masculino entre os personagens Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Eron Cordeiro). O capítulo bateu recorde de audiência, mas para frustração de muitos, a cena, que foi escrita e gravada, não foi apresentada.

Deixei para o fim desse o texto o caso, que em minha opinião, foi a maior rasteira passada pela Censura Federal na poderosa Rede Globo. Um ano e três meses após proibir Roque Santeiro como subversiva, a censura fez o mesmo com Despedida de Casado, novela de Walter George Durst, por considerá-la também “atentatória aos bons costumes”. Praticamente todo o elenco foi aproveitado na nova produção do horário, Nina, também escrita por Walter. O depoimento de Walter Clark, diretor geral da TV Globo na época, sobre esse período é interessante: “Nos meus últimos três anos de Globo, minha vida foi de presidente de TV norte-americana, especialmente pelos contatos com o governo, que ameaçava o tempo todo com a censura. Tivemos problemas com a censura em duas novelas: “Despedida de Casado” e “Roque Santeiro” que, gravadas parcialmente, com chamadas no ar, não foram levadas ao público, com grande prejuízo. “Despedida de Casado”, do Durst, tinha até acessória técnica do psicanalista Gaiarsa. Mas nada disso comoveu a censura que via nela pura dissolução dos costumes”.

Mesmo no interior desse espaço ocupado pela telenovela, delimitado pelo interesse do Estado e da indústria cultural, vemos que as tensões e os conflitos se manifestaram. A face repressiva da censura colide até com a proposta mercadológica da TV Globo, que enfrentou o mesmo gosto amargo das intimidações, das impossibilidades que todo mundo sentiu: imprensa, rádio, televisão, as artes, a universidade, a cultura.

Por 
Rafael Delfino Tupinambá